Baseado no romance de Ayn Rand, “Atlas shrugged” (1957), obra mais lida pelos americanos depois da Bíblia, já tendo vendido 11 milhões de exemplares no mundo inteiro, o filme “Atlas Shrugged -part I” será lançado no próximo dia 15 de abril nos EUA. Ainda sem previsão por aqui. Assista o trailer aqui.
Em 2010, com o apoio do Instituto Millenium, a editora Sextante lançou o clássico no Brasil com o nome “A revolta de Atlas”. A tradução do renomado Paulo Henriques Britto traz três volumes que totalizam mais de mil e duzentas páginas de leitura de um cenário onde indivíduos criativos suportam todo o peso de um mundo decadente. Eles são explorados por parasitas que não reconhecem o valor do trabalho e da produtividade e que se valem da corrupção, da mediocridade e da burocracia para impedir o progresso individual e da sociedade. A análise e descrição de Rand partem do mito grego mito de Atlas, que recebeu de Zeus o castigo eterno de carregar nos ombros o peso dos céus.
A ficção (de 1957, nome original: “Atlas Shrugged”) é um dos mais influentes textos sobre o papel do Estado e da iniciativa privada. A obra, que já foi publicada no Brasil na década de 1980 com o título “Quem é John Galt?” destaca a responsabilidade individual na busca pela felicidade e pela liberdade. No romance em que mescla a filosofia objetivista em uma história de mistério, combinando elementos da ética, da metafísica, da política, da economia e até da ficção científica a autora defende valores como a razão, o individualismo, o livre mercado, a liberdade de expressão, a racionalidade, a honestidade, a justiça, a independência, a integridade, a produtividade e o orgulho. Ayn Rand nasceu em 1905, em São Petersburgo, na antiga União Soviética czarista e em 1917 mudou-se com os pais para a Criméia, fugindo da a Revolução Russa. Após a vitória dos comunistas, o estabelecimento comercial de seu pai foi confiscado, e sua família passou por muitas dificuldades. Atéia, na juventude, Rand foi influenciada pela história dos Estados Unidos a partir do cinema e passou a considerar o país como modelo de nação em que os homens poderiam ser livres, princípio presente em toda a sua obra.
Um comentário :
Acredito que a Fabiana está enganada, pois, estou sempre assistindo aulas no gratisvideoaula.
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